Doenças em Coloproctologia

COMO TRATAR O CISTO PILONIDAL?

Os cistos quando estão com abscesso (“furúnculo”) drenam na maioria das vezes espontaneamente, podendo em alguns casos precisar de antibióticos ou até de drenagem urgente. As drenagens destes abscessos são mais simples e podem ser feitas sob anestesia local.

Existe uma tendência atual de os cistos pequenos que porventura são descobertos por acaso e nunca tiveram inflamação e infecção prévias, poderem ser tratados clinicamente, sendo apenas observados. Recomenda-se a depilação e a higiene cuidadosa da região, evitando-se o atrito ou fricção constantes da área.

Entretanto, não é esta a maioria dos casos que procura o médico. No geral, os pacientes que procuram o coloproctologista são aqueles que tem história um ou vários episódios de infecção recorrentes, seguidos da drenagem de material purulento, ora espontânea ora cirúrgica. Estes casos devem ser removidos através de cirurgia.

Antigamente, orientava-se a retirada do cisto e de grandes áreas de pele ao seu redor, o que atualmente vem mudando e já não é mais preconizado, visto que a chance de recidiva é a mesma. A exceção se faz nos casos de cistos recidivados ou muito grandes.

Em todos os casos é fundamental a avaliação de cirurgião especialista – Coloproctologista ou Proctologista, para que a melhor conduta seja determinada.

Consulte seu médico.

CISTO PILONIDAL – SINAIS E SINTOMAS

A simples presença do cisto não significa que ele está inflamado. Ele pode ficar lá “quieto”, de forma assintomática. Porém, há uma predisposição desta pessoa à desenvolver uma infecção crônica da pele se o cisto ficar sendo irritado repetitivamente com o atrito. Assim, com o tempo, esta pele vai ficando doente, cada vez mais espessa, cheia de cavidades e tendenciado a inflamação crônica e infecção – ou seja – formação de abscesso.

Os pelos na região podem aglomerar-se e adentrar nessas cavidades, piorando o quadro e acrescentando assim uma reação de corpo estranho.

A gravidade da doença se dá pela extensão da pele acometida, o que pode ser medido de forma indireta pela quantidade de orifícios que se formam no meio, no sulco interglúteo, com evolução de cima para baixo. Quanto mais episódios de entupimento dos cistos e suas respectivas inflamações, mais orifícios de reação de “saída” se formam, de maneira ascendente. Além de subir na região interglútea, os cistos podem muitas vezes formar trajetos de escape laterais e apresentarem-se como elevações, “bolinhas” laterais à região da linha média que contém um orifício no seu centro, por onde pode sair secreção.
Nesta fase mais grave, é importante diferenciar de outras doenças da região que confundem o diagnóstico. Portanto o exame físico de um médico experiente pode sinalizar o diagnóstico correto.

Não hesite em procurar um especialista. Consulte um Coloproctologista ou Proctologista.

CISTO PILONIDAL – QUAIS AS CAUSAS?

Até hoje não se sabe ao certo o por quê algumas pessoas desenvolvem doença do cisto pilonidal.

Antigamente, acreditava-se que a doença do cisto pilonidal era congênita. Existe uma teoria que o cisto seria um resquício da ligação entre os ligamentos da coluna vertebral com a pele da região, pois estes tem a mesma origem embriológica, advindos do que seria uma remanescente “cauda” que tivemos antes, que foi eliminada com a evolução da espécie humana.

Hoje sabe-se que existem cistos adquiridos, e que a doença do cisto pilonidal está diretamente relacionada à presença de pelos e ao atrito região. Entretanto, a presença de ambas destas condições não é obrigatória. Ou seja, mesmo pessoas que têm muitos pelos podem não ter cisto pilonidal, assim como existem pessoas que quase não têm pelos na área, mas por exercerem atrito constante – tais como: sentar-se em bicicleta, motocicleta, pacientes que possuem glúteos que predispõem ao fechamento e contato constante entre as nádegas – podem desenvolver a doença.

O QUE É CISTO PILONIDAL

A doença pilonidal, também conhecida como cisto pilonidal é uma doença da pele da região do sulco interglúteo, que é a área rebaixada, uma depressão vertical entre as nádegas (ou na linguagem popular, o equivalente a área do “cofrinho”).
O sulco interglúteo, é esta pele que fica na região sacrococcígea – atrás dos ossos chamados sacro e cóccix, pode conter pêlos ou simplesmente áreas de pele têm tendência a inflamação crônica e repetitiva.