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Mulheres na cirurgia

Quando você pensa em cirurgia, logo vem a imagem de um homem de cabelos brancos, máscara, óculos, roupinha verde e as mãos enluvadas cheias de sangue?

Este é o pensamento de grande parte da população.

Mas acredite: esta imagem já está desatualizada!

Isto porque atualmente nos cursos de medicina as mulheres já ultrapassam os de homens, ocupando até 57% das vagas.

Cada vez mais o perfil de profissionais das áreas cirúrgicas também está mudando. As mulheres ainda não são a maioria, mas cada vez mais ocupam espaço.

O perfil profissional das mulheres na cirurgia também vêm sendo estudado.

Pesquisas demonstram que mulheres cirurgiãs tendem a ter menos complicações, como por exemplo o estudo da Universidade de Toronto (Canadá), revelando que pacientes de médicas possuíram 12% menos chance de morrer em um período de até 30 dias pós-procedimento.

Tudo isso pra te dizer: ser mulher não nos faz piores cirurgiãs. Pelo contrário!

Encaramos que ser mulher nos trouxe uma dose extra de determinação e garra, ao mesmo tempo que carregamos a sensibilidade e humanidade necessárias para atender com carinho e dedicação os nossos pacientes.

Conviver neste meio masculino durante tantos anos só nos deu mais motivação e força para enfrentarmos esses desafios e mudar esta realidade.

Existem cirurgiões homens bons? Sim, vários. Muitos nos ensinaram e nos ensinam até hoje. Mas tudo depende da dedicação profissional e não apenas do gênero.

Temos grandes cirurgiãs mulheres, a exemplo de Angelita Gama, maior referência em Coloproctologia do mundo.

Então, vamos mudar essa imagem de cirurgião?

Mulheres fazem cirurgia, sim, e operam muito bem.
Com um toque extra de delicadeza e humanidade!

COMO TRATAR O CISTO PILONIDAL?

Os cistos quando estão com abscesso (“furúnculo”) drenam na maioria das vezes espontaneamente, podendo em alguns casos precisar de antibióticos ou até de drenagem urgente. As drenagens destes abscessos são mais simples e podem ser feitas sob anestesia local.

Existe uma tendência atual de os cistos pequenos que porventura são descobertos por acaso e nunca tiveram inflamação e infecção prévias, poderem ser tratados clinicamente, sendo apenas observados. Recomenda-se a depilação e a higiene cuidadosa da região, evitando-se o atrito ou fricção constantes da área.

Entretanto, não é esta a maioria dos casos que procura o médico. No geral, os pacientes que procuram o coloproctologista são aqueles que tem história um ou vários episódios de infecção recorrentes, seguidos da drenagem de material purulento, ora espontânea ora cirúrgica. Estes casos devem ser removidos através de cirurgia.

Antigamente, orientava-se a retirada do cisto e de grandes áreas de pele ao seu redor, o que atualmente vem mudando e já não é mais preconizado, visto que a chance de recidiva é a mesma. A exceção se faz nos casos de cistos recidivados ou muito grandes.

Em todos os casos é fundamental a avaliação de cirurgião especialista – Coloproctologista ou Proctologista, para que a melhor conduta seja determinada.

Consulte seu médico.